Olá, amigos! Aqui está nosso tão esperado blog!
Nele vocês encontrarão algumas dicas de Língua Portuguesa, para escrever e se comunicar com mais clareza, em qualquer situação: de um simples e-mail até um texto escolar, comercial ou universitário.
Para quem precisar, fazemos revisão de Língua Portuguesa em todo tipo de texto, observando coesão e coerência textuais, além de adequar a linguagem ao Novo Acordo Ortográfico e a estrutura às normas da ABNT, se for o caso. Orçamento sem compromisso.
É muito fácil e agradável navegar por aqui! Aproveite!


CONTATO
mawpdias@hotmail.com
yaradias@hotmail.com

CAMPANHA CONTRA O GERUNDISMO

(Texto de Marilene Dias)
Desde que se tornou mania nacional, o gerundismo já passou por inúmeros debates e já foi motivo de muita polêmica entre estudiosos da língua portuguesa brasileira, mas as pessoas insistem em usá-lo, mesmo sem querer - trata-se de um vício de linguagem que tomou conta de todos.
Esse vício linguístico é chato (muito chato, aliás), mas ao mesmo tempo é democrático, pois alcança indivíduos de todas as classes, profissões, homens e mulheres, em filas de banco, reuniões, ao telefone, em conversas, e-mails e salas de aula. Todos “podem estar usando” o gerúndio, a qualquer momento... em qualquer lugar.
Sírio Possenti, linguista da Universidade de Campinas, afirma que, ao adotar gerúndios em frases ou expressões que não o exigem, se finge anunciar ação futura com precisão, mas isso não acontece.
Por isso lançamos esta Campanha Contra o Gerundismo. Façam a diferença e mostrem a seus amigos, familiares e colegas de profissão como é fácil se expressar com clareza sem usar gerúndios o tempo todo.
Troque “Vou estar fazendo...” (horrível isso...) por “Vou fazer...” ou “Farei...”; “Posso estar ligando...” (esse é pior...) por “Vou ligar...” ou “Ligarei...”; “Poderei estar chegando...” (sem comentários...) por “Vou chegar...” ou “Chegarei...”.

SEM TÍTULO...

(Texto de Marilene Dias)

CARTA DE CARLOS A SARA

Uruguaiana, 12 de novembro de 2011.

Oigalê! Que saudade de ti, minha prenda!
Depois que voltei pra minha querência me sinto muito solito, sem tu. Ainda mais com este minuano que não abandona nossa terra. Pelo jeito está chegando a invernada.
Ontem nos reunimos pra um churrasco e um truco. Teve também um chote. Me senti guasqueado demais, porque tu não estava ao meu lado. Fiquei bem jururu.
Minha morocha linda! Que falta tu me faz. Mas estou pachola. Aguento mais um pouco o repuxo até voltar pra sua querência, quando ficaremos atados um ao outro.
Um milhão de bicotas pra você, prenda querida! Te amo! Te ligo esta semana pra boquejarmos um pouco.
Chê, que mulher bonita!
Saudade!
Carlos.

CARTA DE SARA A CARLOS

Feira de Santana, 16 de novembro de 2011.

Aff, Meu rei! Digaí!
Ê lêlê que não vejo a hora de te ver de novo, meu lindo.
Faz bem uma hora que tô lendo sua carta sem parar, meu galego. Cheguei da casa de Nina me sentindo na biela. Ficamos lá na prega, Paulo apareceu por lá. Aff, eles na moral e eu na maior nigrinhagem. Na volta, andei pelo passeio bem aperreada, seca de saudade sua. Queria agora só um tiquinho de seus beijos, lindo. Fico aqui, no maior xororô por sua causa, vixe Maria!
Oxe, vem logo me ver. Saudade da porra essa. Tô comendo com a testa de vontade desse olhar de cururu de pé de serra.
Vem logo pra sua roxinha, vem.
Te amo.
Sara.

DIALETO OU REGIONALISMO?
Você sabe a diferença entre dialeto e regionalismo? Algumas pessoas costumam dizer que os nordestinos têm um “dialeto próprio”. Isso por conta de termos e expressões que apenas eles conhecem e costumam usar. No entanto, o dialeto é uma língua diferente do idioma oficial de um país. Caso, por exemplo, do dialeto basco, falado e escrito na Espanha, país que tem o idioma espanhol como oficial. Veja como são diferentes:

Em Português
OLÁ, BOM DIA, MÃE, PAI, OBRIGADO

Em Espanhol
HOLA, BUENOS DIAS, MADRE, PADRE, GRACIAS

Em Basco
KAIXO, EGUN ON, AMA, AITA, ESKERRIK ASKO

No Brasil não existem dialetos. O que encontramos aqui são regionalismos. As variações geográficas e sociais de nosso povo caracterizam nossa pronúncia, nosso vocabulário e a estrutura sintática entre regiões, mas o idioma oficial, a língua portuguesa, é apenas um, apenas uma (respectivamente)!... Nossos regionalismos merecem todo o respeito!

PARÁFRASE É DIFERENTE DE CITAÇÃO. CÓPIA, ESQUEÇA!

É muito comum as pessoas utilizarem a expressão “Parafraseando Fulano de Tal,...”, e apresentarem na sequência uma citação. Veja bem! Paráfrase é a reprodução de um texto com explicações. Consiste em se basear numa referência, num autor, para desenvolver uma ideia, sempre conservando o que apresenta o texto original, mas sem copiá-lo. Na verdade, parafrasear alguém significa apresentar comentários e impressões, incluir outras ideias, transcrever com outras palavras, sem mudar o sentido do que afirmou o autor do texto que serviu de base para a produção da paráfrase. Nesse gênero textual, é necessário acrescentar aspectos importantes de uma opinião pessoal ou desenvolver críticas com boa fundamentação, sem deixar de indicar a fonte.

Já a citação serve para fundamentar e apoiar ideias durante a elaboração de textos. Elas sustentam ou ilustram pensamentos e proporcionam ao leitor a comprovação e o aprofundamento das informações fornecidas. Ao usar uma citação num texto, é preciso usar o texto original, ou partes dele, sem comentários ou interferências, e apresentar a identificação da publicação citada: autor, título da obra da qual se extraiu a citação, local, editora, data etc.

Já falamos outro dia sobre crimes de falsidade ideológica, estelionato e plágio cometidos em trabalhos acadêmicos. A cópia está diretamente relacionada com esses delitos. Jamais copie ideias alheias e as transcreva como se fossem suas. Se você apresentar dificuldade ou dúvidas para interpretar um texto ou escrever algo com suas próprias palavras, informe-se com seu professor orientador ou procure profissionais especializados.

EXISTE A PALAVRA PRESIDENTA?

A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra PRESIDENTA?
Texto de Miriam Rita Moro Mine – Universidade Federal do Paraná

No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionarem à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.

Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta". 

A QUEM POSSA INTERESSAR!


Queridos colegas, doutores advogados e demais interessados, "data venia", perdão pela intromissão... (e pela rima)... Não posso ficar calada diante do espetáculo de besteiras que tenho lido nos últimos dias, principalmente nas chamadas "redes sociais".
Sou uma mera (talvez complexada ou frustrada) bacharel em Direito, mas fui uma boa aluna durante o curso. Falo por mim. Nada a ver com este blog, mas boicoto o exame de ordem. Aos 43 anos, quase 44, sou contra essa prova, ainda mais com uma taxa de inscrição dessas - acho que 300 reais (pois não sou hipossuficiente...).
Graças a Deus, tenho outra profissão que me garante.
Engraçado. Nunca sonhei com a advocacia, mas com a magistratura. Então me pergunto todos os dias: até que ponto um exame de ordem testa um advogado, ou um delegado, ou um magistrado, ou seja o que for? Os elaboradores dessa prova conseguiriam responder às próprias questões que formulam, recém-saídos das atuais instituições de ensino brasileiras?
Não se trata de (in)constitucionalidade do exame, questão esta que vem sendo muito debatida nos últimos dias. Feliz ou infelizmente, com muita sorte, filhos de advogados, promotores e procuradores, além de estudantes que, de alguma forma, convivem no meio jurídico, entre outros, adquirem a experiência e os conhecimentos necessários para obter êxito no teste. Muitas vezes pessoas que não precisam trabalhar e sobreviver pelas próprias pernas durante o curso...
Gente: e quem não tem isso, pelas imposições da vida? Está fora? O que dizer disso? O problema é sério. O que realmente funciona hoje nesse país? Educação? Distribuição de renda? Saúde? Política? Casa própria?... Senhoras e senhores, reflitam... Alguém me responda: o que funciona hoje em nosso país??? O QUE FUNCIONA HOJE EM NOSSO PAÍS???
Fugindo do tema deste blog, excepcionalmente hoje: esse exame de ordem serve pra quê? Realmente é necessário, ou se trata de uma imposição burocrática e elitista?

FIQUE ALERTA!!!

Como vocês sabem, estamos acostumadas a receber propostas para a realização de diversos tipos de trabalho: revisão de monografias, teses, artigos, materiais didáticos, análise de língua portuguesa, consultoria e outros. Porém, sem saber, algumas pessoas nos solicitam que façamos o trabalho na íntegra, o que, embora muitas delas não saibam, é CRIME! Parece uma atitude simples, mas uma pessoa não pode produzir um texto para que outra pessoa o assine como seu. Veja como isso é sério:

Código Penal – Falsidade Ideológica

Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.
Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

Já nos deparamos também, durante nossa trajetória profissional, com textos copiados de outros trabalhos acadêmicos e assinados por outra(s) pessoa(s), o que caracteriza outro grave delito: o PLÁGIO.

Código Penal - Violação de direito autoral

Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação dada pela Lei 10.695, de 1º.7.2003)
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. (Redação dada pela Lei 10.695, de 1º.7.2003)
§ 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei 10.695, de 1º.7.2003)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei 10.695, de 1º.7.2003)

Os orientadores de monografias estão de olho nisso (ainda bem!!!) e a quantidade de monografias plagiadas tem diminuído. O atendimento personalizado durante nosso trabalho de revisão envolve a orientação de nossos clientes nesse sentido. Se você ainda tem dúvidas quanto à importância da revisão de seu texto, seja ele qual for, faça a melhor opção: converse com a gente e esclareça todas as suas dúvidas.

Neste link é possível saber como isso acontece e quais as consequências para quem faz esse tipo de "trabalho"...
http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/golpe_das_monografias.htm

Dê uma boa olhada nisso e fique alerta!!!