Queridos colegas, doutores advogados e demais interessados, "data venia", perdão pela intromissão... (e pela rima)... Não posso ficar calada diante do espetáculo de besteiras que tenho lido nos últimos dias, principalmente nas chamadas "redes sociais".
Sou uma mera (talvez complexada ou frustrada) bacharel em Direito, mas fui uma boa aluna durante o curso. Falo por mim. Nada a ver com este blog, mas boicoto o exame de ordem. Aos 43 anos, quase 44, sou contra essa prova, ainda mais com uma taxa de inscrição dessas - acho que 300 reais (pois não sou hipossuficiente...).
Graças a Deus, tenho outra profissão que me garante.
Engraçado. Nunca sonhei com a advocacia, mas com a magistratura. Então me pergunto todos os dias: até que ponto um exame de ordem testa um advogado, ou um delegado, ou um magistrado, ou seja o que for? Os elaboradores dessa prova conseguiriam responder às próprias questões que formulam, recém-saídos das atuais instituições de ensino brasileiras?
Não se trata de (in)constitucionalidade do exame, questão esta que vem sendo muito debatida nos últimos dias. Feliz ou infelizmente, com muita sorte, filhos de advogados, promotores e procuradores, além de estudantes que, de alguma forma, convivem no meio jurídico, entre outros, adquirem a experiência e os conhecimentos necessários para obter êxito no teste. Muitas vezes pessoas que não precisam trabalhar e sobreviver pelas próprias pernas durante o curso...
Gente: e quem não tem isso, pelas imposições da vida? Está fora? O que dizer disso? O problema é sério. O que realmente funciona hoje nesse país? Educação? Distribuição de renda? Saúde? Política? Casa própria?... Senhoras e senhores, reflitam... Alguém me responda: o que funciona hoje em nosso país??? O QUE FUNCIONA HOJE EM NOSSO PAÍS???
Fugindo do tema deste blog, excepcionalmente hoje: esse exame de ordem serve pra quê? Realmente é necessário, ou se trata de uma imposição burocrática e elitista?
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